A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, reafirmou o protagonismo da capital sul-mato-grossense na Rota Bioceânica durante o Seminário Internacional realizado entre os dias 18 e 20 de fevereiro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. O evento, considerado o maior encontro já realizado para debater o corredor logístico, reuniu representantes dos governos do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, além de prefeitos dos municípios que compõem a rota, empresários e especialistas do setor.
“Campo Grande é a capital dessa rota, e estabelecemos uma governança entre os 24 municípios envolvidos. Hoje, estamos sediando o maior evento municipalista já realizado sobre o tema, consolidando nossa cidade como um hub estratégico e peça fundamental no desenvolvimento desse projeto", destacou Adriane Lopes.
A capital sul-mato-grossense preside o Comitê Gestor de Municípios da Rota Bioceânica e, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), participa do seminário promovendo reuniões técnicas e discutindo os impactos e oportunidades para os municípios da região.
Rota Bioceânica: desafios e oportunidades para Campo Grande
O Corredor Bioceânico promete transformar a logística sul-americana ao conectar o Centro-Oeste brasileiro aos portos do norte do Chile, reduzindo tempo, distância e custos no transporte de produtos entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. Essa nova rota fortalecerá o comércio exterior, abrindo caminho para negócios com os mercados asiático e norte-americano.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, destacou que a rota já atraiu interesse global, reunindo mais de 1.600 inscritos, incluindo representantes de 22 países. “Esse projeto está se tornando uma alternativa ao Canal do Panamá e colocando Mato Grosso do Sul em uma posição de destaque na logística internacional”, afirmou Verruck.
Para a prefeita Adriane Lopes, a implementação do corredor representa um divisor de águas para Campo Grande, impulsionando o desenvolvimento econômico, o turismo e a geração de empregos. “Precisamos preparar a cidade para esse novo momento, garantindo infraestrutura, qualificação profissional e atração de investimentos para fortalecer nossa economia e oferecer qualidade de vida à população”, ressaltou.
O seminário reforçou a importância da integração regional, facilitando parcerias entre os municípios e promovendo cooperação internacional e governança compartilhada. A Rota Bioceânica surge como um marco na história econômica da América do Sul, consolidando Campo Grande como um ponto central no avanço logístico e comercial do continente.