Campo Grande amanhece nesta terça-feira (8) envolta em uma densa camada de fumaça, dificultando a respiração da população. A poluição atmosférica é resultado de incêndios florestais ocorridos em outros estados e até em países vizinhos, cuja fumaça é transportada pela corrente de ar e chega até a capital. Essa situação alarmante afeta diretamente a qualidade do ar local.
De acordo com os dados de monitoramento do QUALIAR, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o índice de qualidade do ar para hoje está classificado como “muito ruim”. Isso indica que as condições respiratórias estão gravemente comprometidas, tornando o ambiente propenso a problemas de saúde para a população. A situação é especialmente preocupante para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
O material particulado é o principal poluente atmosférico monitorado, instalado como um parâmetro essencial para a análise da qualidade do ar. Sua presença em alta concentração pode acarretar sérios prejuízos à saúde e ao meio ambiente, intensificando a necessidade de medidas efetivas para mitigar os efeitos das queimadas e proteger a população.