O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) iniciou uma importante intervenção no Parque das Nações Indígenas (PNI), em Campo Grande, com o desassoreamento do lago de contenção. Este lago desempenha um papel essencial ao impedir que sedimentos prejudiquem a qualidade da água e o ecossistema do lago principal do parque. O processo visa remover a areia, lodo e outros sedimentos acumulados ao longo do tempo, utilizando escavadeiras hidráulicas para garantir que o lago continue funcionando eficientemente.
A empresa responsável pela tarefa estima retirar cerca de 14 mil metros cúbicos de sedimentos, o que exigirá aproximadamente 1.400 viagens de caminhões para o transporte dos materiais. Enquanto os trabalhos prosseguem, o parque permanecerá aberto ao público, com sinalização adequada para garantir a segurança devido ao trânsito dos caminhões. No início, a draga utilizada conseguiu remover entre 100 e 200 metros cúbicos de sedimentos diários devido à presença de pedras e outros obstáculos, mas uma nova draga com capacidade maior será introduzida para melhorar a eficiência.
O diretor presidente do Imasul, André Borges, ressaltou a importância da manutenção para a preservação do Parque, um dos principais cartões-postais da cidade. A última grande intervenção no lago foi realizada em junho de 2019, e o desassoreamento atual é uma medida de rotina para evitar alagamentos durante as chuvas e manter o equilíbrio ambiental. Com uma área de 116 hectares, o PNI é um espaço de lazer e um refúgio para a fauna local, além de homenagear as culturas indígenas e proporcionar um oásis urbano na capital sul-mato-grossense.
O trabalho de desassoreamento deve durar cerca de 90 dias e, se não surgirem novos imprevistos, os sedimentos serão transportados para um areeiro homologado para descarte seguro. Esta ação é crucial para garantir que o Parque continue a ser um local agradável e sustentável para seus visitantes, preservando a biodiversidade e a qualidade ambiental da região.