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Cotidiano Terça-feira, 29 de Abril de 2008, 15:07 - A | A

Terça-feira, 29 de Abril de 2008, 15h:07 - A | A

MMX admite negociar as minas de Corumbá

Correio Braziliense (VN)

Depois de vender o sistema Minas-Rio para a Anglo-American, a mineradora MMX negocia a venda de outros ativos de minério de ferro para siderúrgicas nacionais e estrangeiras, segundo o presidente da companhia, Eike Batista. Uma das reservas cobiçadas por mineradoras estrangeiras é o complexo de Corumbá, localizado em Mato Grosso do Sul, que tem reservas de minério de ferro estimadas em 88,6 milhões de toneladas. Os nomes dos interessados, no entanto, não foram revelados.

Outra das minas do empresário, a de Serra Azul, em Minas Gerais, está sendo negociada com o grupo indiano Tata. Segundo Batista, a proposta discutida inclui a compra de até 50% das minas de ferro pelos indianos. Em contrapartida, a Tata instalaria uma montadora de automóveis no complexo portuário do Açu, empreendimento no litoral fluminense de seu grupo, o EBX.

As jazidas de Serra Azul, conhecidas como sistema AVG, foram adquiridas em julho do ano passado por US$ 224 milhões.

Batista descartou especificamente a possibilidade de vender suas minas para a mineradora australiana BHP Billiton, que está procurando ativos no Brasil. “Para a MMX, a BHP é uma concorrente”, afirma.

Em janeiro, a MMX vendeu parte de suas ações em dois complexos de mineração: os sistemas Minas-Rio e Amapá para a mineradora britânica Anglo American, por US$ 5,5 bilhões. Mesmo com as negociações em curso e a venda dos sistemas Minas-Rio e Amapá, o empresário nega estar abandonando o setor de mineração.

“A MMX, apesar de termos vendido parte dos ativos, continua tão grande quanto a parte vendida. Então, a mineração continua sendo um foco gigante da companhia”, disse.

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