Prefeitura Municipal de Campo Grande, está unindo forças para concluir, ainda em agosto, mês do aniversário da Capital, o desassoreamento do lago principal do Parque das Nações Indígenas.
São 50 trabalhadores e 44 equipamentos, entre caminhões e máquinas. Segundo assessoria desde o dia 11 de junho, quando o trabalho começou pelo lago menor, já foram retirados mais de 85 mil metros cúbicos, de um total de 135.474 mil metros cúbicos que estavam assoreando os dois espelhos d’água. Foram 7.500 viagens de caminhão até o local de descarte.
Segundo levantamento do Superintendente de Serviços Públicos da Sisep, engenheiro civil Mehdi Talayeh, em 30 dias de efetivo serviço no lago principal, houve a retirada de 70 mil metros de areia. O ritmo dos trabalhos é intenso, de segunda até o final da tarde sábado, das 7 às 17 horas, com uma hora de intervalo para almoço. Desde quando começou, foram poucas as interrupções, quatro dias de chuva e dois dias, quando foi preciso interromper o serviço para desobstruir a tubulação do vertedouro do lago. Um dos desafios enfrentados foi improvisar bueiros provisórios em meio aos bancos de areia para servir de travessia os caminhões sobre o canal original do Prosa, córrego formador do lago junto com o Réveillon e o Joaquim Português.
Para solucionar o problema, e os lagos não voltarem a ficar assoreados , com o carreamento de areia junto com a enxurrada que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos nos córregos Réveillon e Joaquim Português, cujas águas formam o lago.
Denilson Secreta/PMCG

Estão sendo utilizado 30 caminhões, escavadeiras, pá carregadeira, entre outros.
A recuperação dos lagos vai exigir um investimento de R$ 8 milhões, recurso da Prefeitura (R$ 5 milhões ) e do Governo do Estado (R$ 3 milhões). O projeto inclui a construção de um piscinão no Córrego Réveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.
Segundo Rudi Fiorese, com as intervenções programadas, além de recuperar um cartão postal da Capital, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa, que em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande. Terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da Avenida Mato Grosso.