Estudos apontam que no primeiro ano a “Nova Ferroeste” vai transportar 35 milhões de toneladas de mercadorias, subindo para 45 milhões em 10 anos, 57 milhões com 20 anos de uso, chegando a 72 milhões com 60 anos de atividade.
Com redução de custos de até 32% ao setor produtivo de Mato Grosso do Sul, o projeto da Nova Ferroeste, que vai ligar Maracaju ao Porto de Paranaguá, poderá transportar já no primeiro ano 35 milhões de toneladas (mercadorias), chegando a 45 milhões nos dez primeiros anos. De acordo com a assessoria, estes dados constam no estudo preliminar sobre demanda e traçado da nova ferrovia, que está sendo elaborado por meio de uma parceria do governo de Mato Grosso do Sul e do Paraná. A proposta de viabilidade da obra será concluída até o final do ano, e depois levado a leilão para ser concedido à iniciativa privada, que será responsável por construir e administrar a nova malha.
Outro ponto levantado é a redução do número de acidentes nas rodovias, já que boa parte da produção que segue pelas estradas mudará para malha ferroviária. O estudo mostra que um trem com 100 vagões poderá substituir 357 caminhões com mercadorias, já que um vagão “graneleiro” leva 100 toneladas, enquanto que um caminhão apenas 28 toneladas.