Assessoria Governo do Estado

Secretário da Administração e Desburocratização (SAD) Carlos Alberto Assis
As 47 categorias de servidores estaduais devem ficar sem reajuste salarial neste ano. É o que afirma o secretário de Estado de Administração, Carlos Alberto Assis. Ontem (31) encerrou a data-base do funcionalismo público estadual.Todos os 72 mil servidores, entre ativos e aposentados, não terão os salários alterados neste ano. Segundo Assis, o motivo é o desequilíbrio das finanças do estado.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou, durante agenda pública no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, que recebeu um comunicado da Companhia de Gás do Mato Grosso do Sul (MSGás) de que neste mês o bombeamento do gás será reduzido pela metade, e isso acarreta na diminuição do valor arrecadado com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal fonte de renda do Estado.
Durante prestação de contas em audência pública na Câmara Municipal, a prefeitura, por meio do secretário municipal de finanças Pedro Pedrossian Neto, também confirmou que não haverá mudanças na folha de pagamentos dos servidores de campo Grande.
Segundo Pedrossian, “a despesa líquida com pessoal foi de R$ 1,4 bilhões no período que corresponde a maio de 2016 a abril de 2017, e para apuração do cumprimento limite legal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a nossa receita corrente líquida de 2,7 bilhões, vai ter um comprometimento com a folha de 51,57%, vale lembrar que estamos abaixo do limite máximo, de 54%, mas estamos acima do limite prudencial de 51,3% e bem acima do limite de alerta de 48,6%, essa situação da prefeitura foi herdada e o mais importante agora são as medidas que a gestão atual irá tomar”, disse
Pedrossian também disse que a Prefeitura contratará uma empresa terceirizada para realizar auditoria na folha de pagamento dos 28.445 mil servidores municipais. A medida objetiva a constatação de irregularidades nos pagamentos efetuados nos últimos anos. E expectativa do Executivo é economizar cerca de R$1 milhão aos cofres públicos.
Tanto o chefe do Executivo Estadual, quanto do Executivo Municipal alegaram que as receitas estão comprometidas pela crise financeira.