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Suspensão

Sindicalista pede suspensão do pedágio na BR-163 até retomada das obras

José Lucas da Silva destaca a falta de investimentos e o alto número de acidentes na rodovia, que continua sem a duplicação prometida pela concessionária CCR MSVia

Viviane Freitas
Capital News

O sindicalista José Lucas da Silva, presidente da FEINTRAMAG MS/MT, solicitou à autoridades estaduais a suspensão imediata da cobrança de pedágio na BR-163 até que as obras de duplicação da rodovia sejam retomadas e avancem. A medida também inclui a implementação de um anel rodoviário para desviar o tráfego nas cidades de Bandeirantes, São Gabriel do Oeste, Coxim e Rio Verde de Mato Grosso.

José Lucas justificou o pedido destacando que, após dez anos de concessão, a CCR MSVia arrecadou bilhões com a rodovia, mas não cumpriu a promessa de duplicação completa, resultando em altos índices de acidentes e mortes. O sindicalista também criticou o fato da empresa ter recebido recursos públicos e lucros com pedágio sem concluir as obras.

Entre os números alarmantes, a BR-163 foi palco de 709 acidentes e 57 mortes entre janeiro e outubro de 2024. Esses dados mostram que a rodovia continua sendo uma das mais perigosas do estado, com uma média de 71 acidentes por mês, o que é o pior índice desde 2017.

A privatização da BR-163, em 2013, visava melhorar a segurança, mas a CCR MSVia não cumpriu o contrato de duplicação de todos os 845 km da rodovia. Até hoje, apenas 155 km foram duplicados, e as obras estão paralisadas desde 2017, gerando uma série de problemas, incluindo o risco de vidas e a falta de investimentos.

José Lucas defendeu que a suspensão do pedágio seja a única solução até que a concessionária retome as obras e cumpra com suas obrigações contratuais. A situação continua gerando protestos devido aos elevados números de vítimas e a falta de responsabilidade da empresa.

Divulgação/CCR MSVia

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