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Agronegócio Domingo, 12 de Maio de 2024, 12:11 - A | A

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Investimento

Citricultura avança na Costa Leste de Mato Grosso do Sul

Em Três Lagoas a área ocupada pela citricultura pode chegar a 15 mil hectares

Elaine Oliveira
Capital News

Bruno Rezende/Portal MS

Citricultura avança na Costa Leste de Mato Grosso do Sul

Citricultura avança em Três Lagoas

A citricultura é uma alternativa em expansão no Estado. Recentemente, o Grupo Cutrale (conglomerado de empresas que lidera as exportações brasileiras de laranja) anunciou investimento no valor de R$ 500 milhões no plantio de 5 mil hectares de laranja na Fazenda Aracoara, propriedade localizada às margens da rodovia BR-060, na divisa de Sidrolândia com Campo Grande.

Em Três Lagoas a área ocupada pela citricultura pode chegar a 15 mil hectares com o anúncio de um novo empreendimento, desta vez no município de Três Lagoas. O investimento será de empresários paulistas; eles estiveram reunidos na manhã dessa sexta-feira (10) com o governador Eduardo Riedel e com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, para apresentar o plano de negócios.

Os produtores de São Paulo pretendem plantar 5,1 mil hectares de laranja e, num futuro próximo, instalar uma fábrica de suco. O plantio começa com 760 hectares e vai sendo ampliado gradativamente; todo o pomar será irrigado, o que aumenta o potencial produtivo das plantas.

“Vamos fazer esta nova produção de citricultura no Estado e por isso viemos aqui conversar com o governador. Saímos satisfeitos com a receptividade e portas abertas do Estado. Já estamos com as licenças prontas e vamos começar o projeto, em uma cultura que vai gerar empregos, já que precisa de uma mão de obra maior”, destacou o empresário Jamil Buchalla Filho.

Ele adiantou ainda que na área será feito um viveiro, com as mudas de dentro do próprio Estado. “Resolvemos fazer neste modelo até para garantia de não trazer de outros estados em função da doença de greening. Já compramos uma parte da irrigação para começar o plantio”, completou.

Jaime Verruck destaca outro ponto com potencial de crescimento após a chegada da citricultura: a geração de emprego. “De um lado, temos o trabalhador altamente qualificado, e durante a colheita, demanda uma mão-de-obra intensiva. O que nós pensamos é que, em longo prazo, deixaremos de enviar muitos de nossos trabalhadores indígenas para o Rio Grande do Sul e vamos começar a absorver essa força de trabalho no próprio território sul-mato-grossense”.

Saul Schramm/Governo MS

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Reuniões com empresários da Cutrale e Governo do Mato Grosso do Sul

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