O clima quente e a escassez de chuvas desde fevereiro têm causado preocupação entre os citricultores. A alta temperatura tem afetado principalmente as variedades tardias de laranja e lima ácida tahiti, com impacto negativo no tamanho das frutas e na produção.
O calibre reduzido das laranjas valências prejudica o mercado in natura, pois as frutas menores são direcionadas à indústria para moagem. As altas temperaturas e a falta de chuvas também afetam as perspectivas para a safra 2025/26.
Além disso, os preços das frutas continuam em queda. Esses fatores combinados geram um cenário desafiador para os citricultores, que enfrentam a pressão da baixa produtividade e da queda nos preços. A indústria pode ser a principal beneficiada com a redução no tamanho das frutas.