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Agronegócio Segunda-feira, 18 de Setembro de 2023, 10:11 - A | A

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Previsões

Efeito El Niño é sinal de safra recorde em Mato Grosso do Sul

Região do Conesul se beneficia com os grandes volumes de chuvas

Altieres Botini
Capitral News

Deurico/Capital News

Efeito El Niño é sinal de safra recorde em Mato Grosso do Sul

Coletiva de Imprensa

A Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), apresentou os dados de estimativas de plantio da safra de soja 2023/24, realizada no último dia(15), na FAMASUL. 

Estiveram presentes o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, o secretário executivo de desenvolvimento sustentável da Semadesc, Rogério Beretta e a consultora técnica do Sistema FAMASUL, Tamires Azoio. 

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Efeito El Niño é sinal de safra recorde em Mato Grosso do Sul

Presidente a Aprosoja/MS André Dobashi

Com área de cultivo de 4,2 milhões de hectares, a estimativa da safra de soja 23/24 foi lançada oficialmente, pela Aprosoja juntamente com o Governo do Estado e Sistema FAMASUL a liberação para o plantio em Mato Grosso do Sul. De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, o efeito El Ninõ, que tem características de aquecer a temperatura do Oceano Pacífico próximo da linha do Equador, é benéfico para a cultura da soja em Mato Grosso do Sul, “De 60 a 70% da produção de soja está na região do Conesul de MS, o El Niño faz com que aumente as porções de chuvas na região Sul do Estado, ou seja, quando temos o efeito El Ninõ, a probabilidade de termos colheitas recordes é muito grande.” explica Dobashi.

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Efeito El Niño é sinal de safra recorde em Mato Grosso do Sul

Secretário-executivo da Semadesc Rogério Beretta

Por mais que as estimativas para a safra 2023/24 foram frustradas, pois os cálculos são medidos baseados nas safras anteriores que sofreram com efeitos da La Niña (diminuição da temperatura das águas do Oceano Pacífico), para Governo de MS, o FCO (Fundo de Financiamento do Centro-Oeste), que tem um orçamento anual de R$2,2 bilhões, onde 50% é destinado ao agronegócio e 50% ao setor empresarial, segundo o secretário executivo da Semadesc, Rogério Beretta, o agro já adquiriu boa parte dos recursos de financiamento devido às boas previsões de volume de chuvas para o Estado. “O agro já ficou com boa parte deste financiamento devido aos custos, que são mais elevados, como a aquisição de colheitadeiras, tratores e insumos agrícolas. Houve grandes investimentos no armazenamento de grãos, sanando problemas de armazenagem de anos anteriores, e no setor empresarial, independente dos cenários climáticos e políticos, os empresários têm um comportamento mais cauteloso para aquisição dos financiamentos, que é normal.” Explica o secretário-executivo.

Sobre os custos de produção, a Aprosoja afirmou que nesta safra 23/24, o custo por hectare apresentou redução 10%, saindo de R$6.860,08 no ciclo 22/23 para R$6.170,61 em 2023. Com isso, o custo da saca por hectare passou de 42,88 para 51,42, incremento 20%, justificado pela queda do preço médio da saca, que saiu de R$ 180,00 para R$ 120,00.         

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