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Atenção ao prazo

Fazendeiros de Mato Grosso do Sul têm até outubro para regularizar imóveis

Quem não cumprir o prazo poderá perder a propriedade, que poderá ser incorporada ao patrimônio público da União

Viviane Freitas
Capital News

Proprietários de 35,9 mil imóveis rurais em 45 municípios de Mato Grosso do Sul, localizados até 150 km da fronteira com a Bolívia e o Paraguai, têm até o dia 22 de outubro para realizar a ratificação do registro imobiliário. Quem não cumprir o prazo poderá perder a propriedade, que poderá ser incorporada ao patrimônio público da União. As propriedades somam 13,7 milhões de hectares e estão obrigadas pela Lei nº 13.178/2015.

A ratificação é exigida para imóveis com títulos concedidos pelos estados, que possuem área superior a 15 módulos fiscais e inferior a 2.500 hectares, localizados na faixa de fronteira. A regulamentação para o procedimento foi definida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), em 15 de julho do ano passado, e os registros devem ser feitos no cartório de registro de imóveis local.

A faixa de fronteira abrange uma área estratégica para a segurança nacional, e a aquisição de imóveis nessa região é regida por regras específicas. Os proprietários devem fazer a ratificação para garantir a legalidade do registro, principalmente aqueles cujos imóveis foram originados em titulações feitas por estados ou pela União.

Para realizar o procedimento, os proprietários devem procurar o cartório de registro de imóveis e apresentar diversos documentos, incluindo a matrícula do imóvel, certidões, laudo técnico e escritura pública, além do pagamento das taxas cartorárias. O processo é necessário para todas as propriedades localizadas dentro da faixa de fronteira, independentemente do tamanho.

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