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Está previsto um crescimento de 50% no total de matrizes até 2025.
Mato Grosso do Sul está se consolidando como centro de excelência na produção sustentável da suinocultura, conforme os dados foram apresentados durante a abertura do 3º Simpósio Abraves. Atualmente, o Estado tem 280 granjas e 112 mil matrizes suínas. Os números representam mais emprego de tecnologias, sustentabilidade e maior preocupação com a biossegurança. Somente neste ano, os incentivos aos produtores ultrapassaram R$ 42 milhões.
“Hoje verificamos números relevantes sobre o Programa Leitão Vida. Antigamente 40% dos suinocultores do Estado se enquadravam no nível básico de gestão, que leva em conta informações econômicas, sociais e ambientais, e apenas 10% se encontravam no nível avançado. Esse número inverteu em 2023. Agora 10% estão no nível básico e 40% dos produtores estão no nível avançado”, explica o presidente da Abraves/MS, Dieimes Reichel.
Já de acordo com o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores – Asumas, Milton Bigatão a premissa é tão atrativa que regiões, que antes não abraçavam a suinocultura, estão entrando para o mapa do setor, é o caso de Sidrolândia e Campo Grande. “A gente tem Sidrolândia que atraiu recentemente a cooperativa Alfa, enquanto Campo Grande e Bandeirantes, puxaram a Copérdia. Já a Cooasgo tem se desenvolvido cada vez mais, ampliando sua operação antes concentrada em São Gabriel, e agora avançando para Rio Verde de Mato Grosso.
Para o representante da Semadesc, Rogério Beretta, ressaltou a importância dos veterinários especializados em suínos e o seu trabalho em prol de uma produção mais eficiente. Segundo o secretário, o Estado está implementando ações eficazes, oferecendo linhas de financiamento e programas destinados ao desenvolvimento da suinocultura, avicultura e irrigação. “O Leitão Vida reconhece a eficiência e a eficácia dos suinocultores, oferecendo incentivos financeiros, promovendo a produção de suínos para a alimentação familiar, gerando renda por meio da agroindústria, mantendo a saúde do rebanho e apoiando a regularização das granjas suinícolas para a obtenção de licenciamento ambiental”, destacou Beretta.
Ainda segundo a Asumas, é previsto um crescimento de 50% no total de matrizes até 2025. Além disso, o estado está se preparando para alcançar o status de área livre de febre aftosa sem vacinação.
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Conhecemos de perto uma granja, na etapa de recria da criação de suinos
