A fábrica de fertilizantes nitrogenados (UFN3) em Três Lagoas deverá estar operando em 2028, segudo o Diretor Executivo de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França da Silva em reunião com a CEO da MSGÁS, Cristiane Schmidt.
Essa é a segunda reunião de Cristiane Schmidt na Petrobras nos últimos 20 dias. Ela acompanhou o governador Eduardo Riedel, no dia 14 de outubro, em encontro com a presidente da empresa, Magda Chambriard, quando foi confirmada a retomada das obras da fábrica.
A expectativa é de que a Petrobras lance este ano o processo de licitação. “É uma obra muito importante para a economia, não só do nosso Estado, que terá a geração de cerca de 8 mil empregos, mas do Brasil, com a diminuição da dependência do mercado externo de fertilizantes, tornando a produção agrícola do país muito mais competitiva”, observa Cristiane Schmidt.
UFN3
A obra da UFN3 foi iniciada em 2011 e paralisada em dezembro de 2014, após atingir 81% de conclusão. Projetada para ser a maior fábrica de fertilizantes da América Latina, a UFN3 terá capacidade para produzir 3,6 mil toneladas diárias de ureia e até 2,2 mil toneladas de amônia. Além disso, o projeto prevê um consumo diário de 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fortalecendo o setor industrial do país e reduzindo a dependência de importações de fertilizantes nitrogenados.
Estima-se que a conclusão da obra gere cerca de oito mil empregos diretos e indiretos, beneficiando diretamente a economia local e impulsionando o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. O valor inicial do projeto foi orçado em R$ 3,9 bilhões, e a conclusão da fábrica é vista como uma oportunidade para fortalecer o setor agrícola brasileiro, dando mais competitividade aos produtores nacionais.