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Seca

Seca e baixa precipitação preocupam produtividade da segunda safra de milho em Mato Grosso do Sul

A EarthDaily Agro apontou que o clima seco e quente prejudicou as lavouras de soja e pode impactar negativamente o início do ciclo do milho

Viviane Freitas
Capital News

Mato Grosso do Sul enfrenta o menor volume de chuva acumulada para o primeiro bimestre em 20 anos, o que preocupa especialmente para a segunda safra de milho. A EarthDaily Agro, empresa especializada no monitoramento agrícola via satélite, destacou essa situação nesta sexta-feira, alertando para os impactos que o clima seco pode ter nas colheitas.

O estado, que é o terceiro maior produtor de milho na segunda safra do Brasil, tem uma estimativa de colheita de 11,8 milhões de toneladas. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que o Brasil colha 96 milhões de toneladas de milho em 2025. A seca também afetou a produtividade da soja, que está sendo colhida em Mato Grosso do Sul.

A EarthDaily Agro apontou que o clima seco e quente prejudicou as lavouras de soja e pode impactar negativamente o início do ciclo do milho. A empresa também alertou sobre uma intensa onda de calor que deve elevar as temperaturas em até 7°C acima da média histórica, afetando o estresse térmico das lavouras e a umidade do solo em várias regiões do país.

Apesar das chuvas recentes em algumas áreas, os volumes de precipitação têm sido abaixo da média, o que favorece o andamento da colheita da soja e o plantio do milho. No entanto, a previsão para as próximas semanas indica que a baixa umidade continuará predominando, com poucas áreas recebendo chuvas significativas. A seca persistente em Goiás e Minas Gerais também gera preocupação para o setor agrícola.

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