Em comemoração ao Dia do Pantanal, celebrado em novembro, o Sistema Famasul destaca a integração sustentável entre a agropecuária e o meio ambiente no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. O setor agropecuário é responsável por 23% da riqueza gerada no estado, com a região pantaneira desempenhando um papel importante tanto na economia quanto na sociedade local.
A região pantaneira, com mais de 278 mil habitantes, representa 10% da população de MS, sendo 45 mil pessoas no meio rural. As principais atividades econômicas são a bovinocultura de corte e o cultivo de cana-de-açúcar. Em 2023, o setor gerou 90.244 empregos, com 13.158 somente no Pantanal. A pecuária de corte lidera o ranking de ocupação na região, com 76,18% dos empregos gerados e um faturamento de R$ 3,21 bilhões.
O Senar/MS, por meio de sua Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), atende mais de mil produtores rurais no Pantanal, oferecendo cursos presenciais e a distância. Até outubro de 2024, foram capacitadas 8.163 pessoas, com foco na pecuária, que mantém uma convivência harmônica com a natureza. Atualmente, 84% das áreas de pastagem no Pantanal ainda preservam vegetação nativa.
Corumbá, um dos principais municípios do Pantanal, possui o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2,1 milhões de cabeças. A região pantaneira detém 29,29% do rebanho estadual, e entre 2014 e 2023, a pecuária no bioma teve crescimento de 8% no rebanho e 3% na área de pasto. Além da pecuária bovina, a criação de ovinos e suínos também contribui para a geração de renda local, com destaque para Corumbá, Aquidauana e Porto Murtinho. O sucesso dessas atividades está diretamente ligado à capacitação dos gestores e trabalhadores rurais.
