A Suzano atingiu um novo recorde de vendas em 2024, comercializando 12,3 milhões de toneladas de celulose e papéis, um crescimento de 7% em relação ao ano anterior. O desempenho foi impulsionado pela nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) e pela aquisição de fábricas de papelcartão nos Estados Unidos.
A receita líquida da companhia cresceu 19%, alcançando R$ 47,4 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado avançou 31%, totalizando R$ 23,8 bilhões. A geração de caixa operacional também registrou alta significativa, chegando a R$ 16,2 bilhões, um aumento de 40%.
Os investimentos da Suzano somaram R$ 17,1 bilhões, com R$ 4,5 bilhões destinados à nova unidade, que entrou em operação em julho e atingiu estabilidade produtiva em menos de seis meses, um marco para o setor. Além disso, a empresa destinou R$ 2,8 bilhões para recompra de ações e R$ 1,5 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Segundo o presidente da Suzano, Beto Abreu, a empresa avançou na estratégia global sem comprometer sua disciplina financeira. Além dos resultados financeiros expressivos, a companhia iniciou um compromisso de US$ 100 milhões para projetos de pesquisa, educação e sustentabilidade, em parceria com instituições como a Universidade de Cambridge e a IUCN.