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Interior Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008, 08:11 - A | A

Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008, 08h:11 - A | A

Corpo de douradense morto em Paris chega na quarta

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Familiares de Oscar Kodama, que morreu no último dia 1º em Paris, receberam a informação do Itamaraty de que o corpo do jovem chega nesta quarta-feira em Dourados.

De acordo com a amiga da família, Marinei Mendes, que reside em Dourados, a família efetuou o pagamento de R$ 20 mil referente ao translado no início da semana passada, mas devido a problemas burocráticos do banco, o depósito não havia sido confirmado. Até a tarde de sexta-feira, não havia nenhuma resposta acerca da data de chegada do corpo.

A família entrou em desespero e depois de várias tentativas, foi comunicada acerca da confirmação do depósito e da chegada do corpo de Oscar em São Paulo, na terça-feira. De acordo com Marinei, em Dourados a previsão é de que o velório inicie na tarde de quarta-feira. O enterro está previsto para a manhã de quinta-feira na capela Memorial Primavera, na Cabeceira Alegre. Boa parte da família, que reside no Paraná, virá para Dourados, acompanhar o sepultamento. Amigos e parentes, que residem em Dourados estudam a possibilidade de prestar homenagens ao jovem.

Marinei disse que o momento é de ansiedade. "A família ainda teme algum impecílio, está aflita, no aguardo da chegada de Oscar", revela.
Segundo o irmão dele, Gustavo Kodama, apesar da informação de chegada do corpo, a família ainda sofre sem informações dos motivos da morte. Amigos e parentes se dizem revoltados. " A verdade é que ninguém dá uma resposta concreta, apenas "conversas vagas". Será que um cidadão brasileiro e trabalhador, merece ser tratado desta maneira? Muitas perguntas surgem na nossa cabeça, mas a única resposta que temos é um "silêncio". A cada dia que passa acreditamos que as vezes, foi este silêncio das autoridades que causaram esta tragédia".

MORTE
Oscar viajava rumo ao Japão onde havia sido contratado por uma empreiteira e morreu de forma misteriosa quando estava no aeroporto de Paris. Ele teria passado mal no primeiro vôo, e teria recebido atendimento médico aguardando o vôo seguinte. Ao voltar a ter problemas de saúde foi levado para uma sala de interrogatório, segundo informações do Itamaraty à família. Como não sabia falar francês, inglês ou japonês a comunicação foi mais difícil. A família acredita que ele tenha sido confundido com um criminoso e que houve demora no atendimento médico. As causas da morte via autópsia apontaram embolia pulmonar. (Dourados Agora)

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