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Rota Bioceânica

Conexão entre Brasil, Paraguai e Argentina ganha impulso com obras na Picada 500

O projeto, que se estende por 224 quilômetros, é essencial para conectar o país ao Corredor Rodoviário Bioceânico

Viviane Freitas
Capital News

As obras de pavimentação do terceiro trecho da Rota Bioceânica, anteriormente conhecida como Picada 500, seguem em ritmo acelerado entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, no Departamento de Boquerón, Paraguai. O projeto, que se estende por 224 quilômetros, é essencial para conectar o país ao Corredor Rodoviário Bioceânico, facilitando o comércio e o transporte entre o Atlântico e o Pacífico. Conforme imagens publicadas pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, trabalhadores e máquinas de bate-estaca estão em plena atividade no local, conforme registros feitos por Toninho Ruiz.

Segundo Verruck, o progresso das obras reflete o compromisso do Paraguai com a infraestrutura estratégica. “A pavimentação da Picada 500 será um divisor de águas para o desenvolvimento da região. Essa rodovia fortalecerá a economia e impulsionará as exportações, tornando o transporte mais ágil e eficiente”, destacou o secretário. A estrada está dividida em quatro lotes, cada um sob responsabilidade de diferentes consórcios, com prazos estabelecidos para a conclusão.

No primeiro lote, a aplicação de primário asfáltico nas camadas de solo de cimento já permite visualizar a futura rodovia. Do total de 224 quilômetros, 220 serão pavimentados no corredor principal, enquanto o restante será destinado a acessos, travessias urbanas e melhorias viárias. “Estamos acompanhando o avanço da obra com grande expectativa, pois ela garantirá maior integração regional e competitividade para os estados envolvidos”, acrescentou Verruck.

O projeto conta com financiamento do Banco de Desenvolvimento (Fonplata) e tem previsão de conclusão para agosto de 2026. A infraestrutura não apenas modernizará a malha rodoviária, mas também fortalecerá os laços comerciais entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. “Esse corredor representa um marco histórico para o Mercosul, promovendo novas oportunidades de negócios e desenvolvimento”, ressaltou Verruck.

Com a finalização da Rota Bioceânica, a logística de transporte entre os portos do Oceano Pacífico, como Mejillones, Antofagasta, Tocopilla e Iquique, será amplamente beneficiada. Um vídeo do local, publicado ontem (04) por Toninho Ruiz, mostram trabalhadores e máquinas operando ao longo do trecho. A obra se posiciona como um motor essencial para a integração sul-americana, consolidando o Paraguai como um ponto estratégico no comércio internacional.

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