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Alta cúpula do Governo do Estado atendeu a imprensa na coletiva da última sexta-feira
A novela que envolve a reforma e readequação do Estádio Pedro Pedrossian, em Campo Grande, foi assunto na entrevista coletiva concedida pelo governador Eduardo Riedel, na última sexta-feira (15). Gerido pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o Morenão, como é conhecido, está sem receber jogos desde 2022 e a previsão inicial era de que seria devolvido ao futebol sul-mato-grossense no fim deste ano, mas com andamento lento das obras, é improvável que seja utilizado pelos clubes de Campo Grande na próxima temporada.
O recurso para as obras, aproximadamente R$ 9 milhões, foram liberados pelo Governo de Mato Grosso do Sul, mas o planejamento feito para que o estádio estivesse pronto para o ano que vem está longe de ser cumprido pela Universidade e, agora, não há previsão confiável de entrega. Riedel disse que não há mais nada que o Governo possa fazer. “O equipamento não é nosso, a gente não tem poder de legislação sobre a obra e não temos ingerência sobre Morenão. É o Governo Federal, através da Universidade Federal, que gerencia, mas infelizmente eles não estão conseguindo levar adiante o que foi prometido e com o dinheiro à disposição”, lamentou.
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Riedel disse ter buscado Turine para Governo do Estado administrar o estádio Morenão, mas sem sucesso até o momento
Segundo o governador, a cobrança pelo bom andamento dos trabalhos é feita, mas o retorno não tem sido efetivo. “A gente fica com as mãos atadas nesta situação, neste momento não temos o que fazer a não ser cobrar insistentemente a gestão da Universidade Federal. O Morenão faz muita falta, prejudica não apenas o Campeonato Estadual, mas prejudica o esporte”. Riedel ainda disse ter feito uma proposta de cedência do Estádio Morenão ao Governo do Estado, mas não teve resposta por parte do reitor da UFMS, Marcelo Turine.
Sem o estádio Pedro Pedrossian, Operário FC, AA Portuguesa e Náutico FC, clubes da Capital no Campeonato Sul-Mato-Grossense, contam com o Estádio Jacques da Luz. Na última semana, a Polícia Militar fez a última vistoria e, após o laudo emitido, os documentos foram enviados pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) ao Ministério Público (MPMS) para que o estádio seja liberado.