O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou Mato Grosso do Sul no final da manhã desta quinta-feira (5), após cumprir agenda no Estado. Esta foi a terceira visita de Lula ao MS em 2024. O presidente seguiu para o Uruguai, onde participará da reunião do Mercosul, sua segunda agenda internacional do dia.
Durante sua passagem por Mato Grosso do Sul, Lula participou da inauguração da fábrica de celulose da Suzano, localizada em Ribas do Rio Pardo. O evento marcou o início das operações do Projeto Cerrado, que recebeu investimentos de R$ 22,2 bilhões, com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano.
Ricardo Stuckert/PR

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de inauguração do Projeto Cerrado: nova fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), na Fábrica da Suzano
A nova fábrica gerou 3 mil postos de trabalho diretos e indiretos na região, com destaque para as áreas industrial, florestal e logística. No auge das obras, o empreendimento chegou a empregar 10 mil trabalhadores. Com três unidades em operação, a Suzano em Mato Grosso do Sul agora tem uma produção total de 5,8 milhões de toneladas de celulose anuais.
Lula também adiou, pela segunda vez, a visita à cidade de Antônio João, onde seria realizada a oficialização da demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu. A agenda foi prevista para o dia 4 de dezembro, mas foi postergada. A visita aos indígenas ocorre após um acordo de R$ 144,8 milhões, firmado entre proprietários rurais e o STF.
Além de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, a comitiva presidencial contou com a presença de cinco ministros: Paulo Teixeira (Desenvolvimento Social e Agrário), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Renan Filho (Transportes) e Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência da República). Durante a inauguração, Tebet relembrou a primeira fábrica de celulose do MS, a Eldorado, inaugurada em 2011.
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