Agencia Brasil

Essa suspensão pode impactar o setor agrícola, dificultando o acesso ao crédito para os produtores rurais.
Uma decisão importante foi tomada nesta quinta-feira (20), abalando o mundo do agronegócio: o Tesouro Nacional anunciou a suspensão, a partir de sexta-feira (21), de novas contratações de financiamentos com subsídio federal no Plano Safra 2024/2025. A única exceção será para as operações de custeio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que continuarão sendo liberadas.
A suspensão afeta as 25 instituições financeiras e bancos que operam com recursos equalizados, sendo uma medida necessária devido ao aumento dos gastos do governo, em grande parte provocado pela alta da Taxa Selic, que atualmente está em 13,25%. O Tesouro Nacional comunicou que, com a revisão das projeções econômicas e os custos previstos para 2025, foi necessário reavaliar a política de subsídios aos juros do crédito rural.
Essa suspensão pode impactar o setor agrícola, dificultando o acesso ao crédito para os produtores rurais. O Ministério da Fazenda afirmou que a medida foi tomada devido ao aumento da Selic, que encareceu os custos dos subsídios no Plano Safra. Contudo, o governo garantiu que as operações do Pronaf, fundamentais para o financiamento dos agricultores familiares e a produção de alimentos, não serão afetadas.
As demais linhas de financiamento com subsídios ficam suspensas até a aprovação da Lei Orçamentária de 2025, quando serão feitos os ajustes necessários para considerar o impacto da Selic nos custos do crédito rural.