Mairinco de Pauda, Semadesc
Secretário de Estado Jaime Verruck, na abertura do evento
No ano passado, Mato Grosso do Sul alcançou um marco significativo na pecuária, com mais de 3,5 milhões de bovinos abatidos, dos quais 40% foram novilhos precoces, totalizando cerca de 1,3 milhão de animais. Esse resultado reflete o esforço contínuo dos pecuaristas na adoção de novas tecnologias e na implementação do programa Precoce MS, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
O programa, que visa bonificar os produtores pela qualidade do acabamento dos animais e pelo processo produtivo, passou por uma reformulação que equipara as iniciativas sustentáveis aos critérios de manejo do rebanho. Desde a reformulação em abril de 2024, 521 técnicos habilitados estão avaliando 2.250 estabelecimentos rurais cadastrados, resultando no abate de 657.224 animais em 26 frigoríficos e na distribuição de R$ 43.113.303,00 em incentivos.
O estado, já conhecido pela excelência de sua carne, pode, em breve, se destacar também pela qualidade do seu processo produtivo. Essas informações foram discutidas no Fórum Precoce MS, realizado em 23 de setembro, onde 180 responsáveis técnicos se reuniram para debater as novas diretrizes do programa.
Mairinco de Pauda, Semadesc
Secretário-executivo de Desenvolvimento Rogério Beretta e presidente da Associação de Novilho Precoce Rafael Gratão
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Jaime Verruck, enfatizou a importância da pecuária no aumento da produtividade do estado, ressaltando que a redução do tempo médio de abate dos animais em 17 meses é um reflexo do avanço tecnológico no setor.
Ele defendeu que a modernização contínua é essencial para manter a competitividade da carne sul-mato-grossense em mercados internacionais, como o europeu, que exigem certificações rigorosas. O secretário Jaime Verruck finalizou afirmando que a pecuária no estado é fundamental para o desenvolvimento econômico, destacando a importância de produzir mais carne de qualidade utilizando menos hectares.
De acordo com Rafael Gratão, presidente da Associação Novilho Precoce MS, o programa traz uma nova perspectiva para a pecuária, promovendo uma produção mais eficiente e sustentável. Frederico Stella, do Sistema Famasul, acrescentou que o Precoce MS, embora enfrente desafios, é um modelo de credibilidade e inovação que deve ser valorizado.
Aprimoramento
Durante o Fórum, foi apresentado os dados do programa. “Desde o início do programa em 2017, foram mais de R$ 600 milhões repassados aos produtores que obtiveram animais precoces”, salientou a veterinária e gestora do Precoce MS, Gladys Espindola.
O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico-Sustentável, Rogério Beretta, fez sua avaliação do encontro; Foi uma oportunidade de aprimoramento dos responsáveis técnicos que fazem o acompanhamento do programa no campo. “O objetivo desse evento é fazer esse avanço, mostrar as oportunidades do Precoce MS aos técnicos e produtores. Nossa meta é evoluir para fazer com que todas as mais de duas mil propriedades elevem a eficiência na produção pecuária”, finalizou.
Divulgação/Notícias MS
