A prefeita reeleita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), encaminhou, nesta quarta-feira (4), o Projeto de Lei nº 41, que visa adequar a estrutura da administração direta e indireta do município. A proposta tem como objetivo melhorar a gestão pública e reduzir os custos da máquina administrativa, implementando um novo modelo de gerenciamento que facilite a execução das promessas de campanha.
Adriane Lopes explicou que o projeto busca dotar o Executivo de novos mecanismos de gestão, com o intuito de diminuir a burocracia e tornar os serviços públicos mais eficientes. “A proposição consubstanciada no anexo projeto de lei tem por finalidade dotar o Poder Executivo de novos mecanismos de gestão, que nos permitirá reduzir o peso da máquina administrativa e implantar um novo modelo de gerenciamento”, afirmou.
A prefeita também destacou que, para alcançar uma gestão administrativa de excelência, é necessário equilibrar as contas públicas e enfrentar as crescentes demandas da população. “A necessidade de assegurar o fortalecimento do equilíbrio econômico e social de Campo Grande gerou a elaboração do presente projeto, que visa atender às exigências da realidade política, social e econômica”, explicou.
Adriane enfatizou que a Prefeitura precisa operar dentro de suas receitas, já que não dispõe de recursos adicionais para cobrir déficits. “A Prefeitura de Campo Grande é uma organização que não pode gastar mais do que arrecada e recebe, especialmente porque não possui nenhum instrumento de financiamento do seu déficit”, ressaltou.
A reforma administrativa proposta prevê a criação de três novas secretarias especiais. Entre as mudanças, destacam-se a Secretaria Especial da Casa Civil, que passará a ser responsável por várias agências municipais, incluindo Meio Ambiente, Habitação e Regulação dos Serviços Públicos, além da reestruturação de outras secretarias, como a de Desenvolvimento Econômico, que passará a englobar o Turismo e o Meio Ambiente.
O projeto também prevê mudanças significativas na estrutura das secretarias e agências municipais, com a criação de novos órgãos e a redistribuição de responsabilidades. “O maior impacto da reorganização ocorrerá no plano administrativo, orientado pelos objetivos de aumentar a eficiência, a agilidade e a qualidade dos serviços públicos”, concluiu a prefeita, ressaltando que as transformações serão feitas sem aumento de despesas, visando à economia na administração municipal.