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Tribunal de Justiça

Justiça revoga liminar que suspendia demissão de Tiago Vargas

Decisão permitia ao vereador reassumisse novamente o cargo

Fernanda Oliveira
Capital News

O caso do vereador Tiago Vargas (PP) volta a tona depois que a justiça o impede mais uma vez de reassumir o cargo de agente de polícia judiciária. Vargas, que foi demitido em 2020 por infrações ético-profissionais, alegou ter sido alvo de perseguição política. Embora tenha sido eleito vereador em 2020 e conquistado uma vaga de deputado estadual em 2022, ele perdeu a cadeira na Assembleia Legislativa por estar inelegível devido ao processo que resultou em sua demissão.

A decisão do desembargador Dorival Pavan, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, acatou um recurso do governo do estado e revogou a liminar da 1ª Câmara Cível que suspendeu os efeitos da demissão de Vargas. A demissão foi resultado de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) que constatou conduta inadequada de Vargas durante uma perícia médica.

Em sua defesa, Tiago Vargas afirmou que novas evidências poderiam reverter sua demissão e se comprometeu a demonstrar que foi vítima de perseguição política na gestão anterior. Ele alegou que a avaliação da sua capacidade funcional, realizada pelo médico Livio Viana de Oliveira Leite, foi tendenciosa, uma vez que o profissional foi sancionado pelo Conselho Regional de Medicina, o que, segundo Vargas, indicaria falta de imparcialidade na avaliação.

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