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Legislativo Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 19:15 - A | A

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Câmara dos Deputados

Segurança hídrica no Norte: projeto de lei prevê parcerias com a iniciativa privada

Medida busca implementar infraestrutura sustentável e inovação na gestão de recursos hídricos na região

Fernanda Oliveira
Capital News

O Projeto de Lei 2.915/22, atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, propõe a criação de parcerias público-privadas (PPPs) para implementar projetos de infraestrutura hídrica na região Norte do Brasil. Com a intenção de promover o uso sustentável da água, as PPPs especificamente contratos firmados entre o governo e empresas privadas, prestam serviços de interesse público por um período determinado. A busca por iniciativa de gestão de recursos hídricos em uma área que, apesar de sua riqueza em água, enfrenta desafios relacionados à variabilidade climática e à insuficiência de infraestrutura.

A proposta altera a Lei de Parceria Público-Privada e estabelece prioridades específicas para essas parcerias, incluindo a construção e manutenção de reservatórios de água, a implementação de sistemas de aproveitamento e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras inovadoras para a gestão sustentável dos recursos hídricos. O autor do projeto, deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), ressalta que a nova legislação visa fornecer uma estrutura mais clara para que o setor privado participe ativamente na execução desses projetos.

Mário Agra/Câmara dos Deputados

Segurança hídrica no Norte: projeto de lei prevê parcerias com a iniciativa privada

Mandel: parcerias complementam esforços do setor público

Mandel enfatiza a necessidade de inovar e aumentar a eficiência na execução de projetos na região, argumentando que a participação do setor privado pode trazer soluções criativas e eficazes para os problemas enfrentados na gestão hídrica. “A região Norte, conhecida pela sua abundância de recursos hídricos, deve aproveitar essas parcerias para garantir o acesso sustentável à água para a população”, afirma o deputado.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será aplicado pelas comissões da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para se tornar lei, a proposta precisa ser aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal, avançando assim no objetivo de garantir a sustentabilidade dos recursos hídricos na região.

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