A. Ramos/Capital News
A cerimônia de entrega de 300 ônibus escolares a 78 municípios de Mato Grosso do Sul, realizada pela Presidência da República, com a participação de Dilma Rousseff, foi marcada por vaias e protestos de entidades ligadas a questão agrária no Estado. O evento aconteceu nesta segunda-feira (29), no Jockey Clube de Campo Grande,
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Por vários momentos o governador André Puccinelli (PMDB), o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Douglas Figueiredo (PSDB), e até a presidente Dilma Rousseff foram vaiados por produtores rurais. O protesto foi apoiado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Sindicalistas ligados à Famasul gritaram, inúmeras vezes, “demarcação não”. Eles querem a suspensão dos processos demarcatórios realizados pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Já pessoas ligadas ao Movimento Sem Terra (MST) rebatiam ao contrário, gritando “demarcação sim”.
Em determinado momento, o Puccinelli chegou interromper a cerimônia para pedir respeito à presença de Dilma. “Eu peço encarecidamente, em respeito a nossa presidente, que nenhum dos lados se manifeste”, solicitou o governador. No entanto, os produtores rurais responderam com mais vaias e gritos.
Os produtores rurais aplaudiram a presidente apenas quando ela cumprimentou a classe, no início de seu discurso. A solenidade foi acompanhada por assentados do MST, índios e produtores rurais.
