A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) promoveu na tarde de ontem um debate entre os candidatos a governador do estado. Porém o atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Reinaldo Azambuja (PSDB), não compareceu no encontro, pois é investigado na Operação Vostok.
Compareceram no evento, Odilon de Oliveira (PDT), Junior Mochi (MDB), Marcelo Bluma (PV), João Alfredo Danieze (PSOL) e Humberto Amaducci (PT). Trabalhadores da educação lotaram o auditório para acompanhar as propostas dos candidatos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Fetems, foi entregue aos convidados um documento elaborado pelo órgão exigindo que eles atendam as reivindicações da categoria sem a perda de direitos garantidos. Além disso, o órgão afirma “entender o atual cenário político e econômico, mas a educação deve ser um instrumento de garantia para o fortalecimento democrático”.
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Operação
A Operação Vostok tem objetivo de combater um esquema de pagamento de propina a representantes da cúpula dos Poderes Executivo e Legislativo estaduais, além do Tribunal de Contas do Estado, no Mato Grosso do Sul.
O inquérito foi autorizado e tramita perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, que decretou as medidas em cumprimento. Aproximadamente 220 policiais federais cumpriram 41 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária, na capital do estado e nos municípios de Aquidauana, Dourados, Maracaju, Guia Lopes de Laguna; e Trairão no Estado do Pará.
As investigações foram iniciadas no início deste ano, tendo por base os termos de colaboração premiada de executivos de uma grande empresa do ramo frigorífico. Os colaboradores detalharam os procedimentos adotados junto ao Governo do Estado para a obtenção de benefícios fiscais Termos de Ajustes de Regimento Especial (Tares).
Nota
O governador, Reinaldo Azambuja, se manifestou através de um nota enviada à imprensa, chamando a operação de extemporânea e questionando a motivação dos mandados de busca, visto que não foram apresentados novos fatos que influenciassem tal ação do judiciário.
Azambuja ainda ressaltou que tanto ele quanto seu filho, Rodrigo Souza e Silva, sempre estiveram à disposição da justiça, e que até então, nunca havia sido convocados para prestarem depoimento.