Adélio Bispo de Oliveira foi considerado inimputável, após uma avaliação psiquiatra feita a pedido da Justiça. O autor do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve permanecer no Presídio Federal de Mato Grosso do Sul.
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"Demonstrando pouco se importar com o fato de estar encarcerado e de eventuais consequências penais ou processuais de seus atos, afirmou aos peritos que quando sair cumprirá sua missão de matar o atual Presidente da República, bem como o ex-presidente Michel Temer, que em sua visão também participaria da conspiração maçônica para conquistar as riquezas do Brasil", escreveu o juiz da Bruno Savino, na decisão que concluiu que o agressor sofre transtorno delirante persistente, o que o torna inimputável .
Em entrevista para a avaliação médica, Bispo alegou que Bolsonaro fazia parte de "uma conspiração maçônica para destruir o Brasil" e que pretende matá-lo ao sair da cadeia, assim como o ex-presidente Michel Temer (MDB).
Meses antes do atentado contra Bolsonaro, Adélio informou para os médicos que teve revelações de que somente ele poderia salvar o Brasil. As ameaças feitas a Bolsonaro e Michel Temer foram encaminhadas para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para ciência e adoção de medidas que entender pertinente.
Atentado - O ataque aconteceu durante um ato de campanha de Bolsonaro em Juiz de Fora no dia 6. O candidato levou uma facada na barriga e precisou passar por uma cirurgia de emergência na Santa Casa da cidade. No dia seguinte, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde segue internado.