Delcídio do Amaral faz acordo de delação premiada e teve mandato cassado
Ex-senador pediu desfiliação do Partido dos Trabalhadores
Samira Ayub
Especial para o Capital News
Deurico/Arquivo Capital News

Delcídio revela que Lula sabia de tudo que acontecia na Petrobrás
Preso pela Polícia Federal em novembro de 2015 sob a justificativa de tentar obstruir a justiça, Delcídio do Amaral, foi solto em 18 de fevereiro de 2016 e fez acordo de colaboração premiada firmada dentro da operação Lava Jato. A delação apontou crimes praticados dentro do Palácio do Planalto, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Ministério de Minas e Energia (MME) e Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras).
Entre as acusações, o senador apontou que Lula tinha conhecimento do esquema de corrupção da empresa estatal Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) e que agiu pessoalmente para barrar as investigações da Lava Jato, ordenando pagamentos para tentar comprar o silêncio de testemunhas.
Delcídio, que acabou pedindo a desfiliação do Partido dos Trabalhadores, afirmou Dilma Rousseff como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, sabia que havia um esquema de superfaturamento por trás da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Em maio de 2016, o senador Delcídio do Amaral teve o mandato cassado por 74 votos.
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