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Rural Sábado, 18 de Junho de 2016, 07:32 - A | A

Sábado, 18 de Junho de 2016, 07h:32 - A | A

Estimaitva de produção

Estimativa de produção do milho 2ª safra em MS tem queda de 33% devido a condições climáticas

A produção estimada de 9,5 milhões antes do plantio do safrinha, está agora em 6,3 milhões

Patrick Alif
Capital News

Assessoria/Aprosoja MS

Estimativa de produtividade do milho 2ª safra tem queda de 33% em MS

Estimativa de produtividade do milho 2ª safra tem queda de 33% em MS

A estimativa de produção do milho 2ª safra 2015/2016 foi alterado em Mato Grosso do Sul devido às recentes condições climáticas. Calcula-se queda de 33% na expectativa de produção no comparativo à projeção inicial feita pela Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS).

De acordo com o levantamento do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga MS), desenvolvido pela Aprosoja/MS nesta sábado (18), a estimativa de área plantada de milho permanece em 1,7 milhão de hectares. Porém, a produção até então estimada em 7,1 milhões de toneladas, está em 6,3 milhões.

Antes do plantio do safrinha, havia expectativa de produção de 9,5 milhões de toneladas do grão.

Queda na produtividade
A estimativa de produtividade média teve queda, passou de 68 sc/ha para 59,9 sc/ha. As condições climáticas desfavoráveis, desde a safra da soja 2015/2016, que persistiram no desenvolvimento do milho, prevalecem como fatores determinantes para a queda constante das estimativas. No entanto, por não se tratarem de números finais, até o final da colheita podem ocorrer novas alterações.

De acordo com Christiano Bortolotto, presidente da Aprosoja/MS, as condições climáticas do começo de 2016 influenciaram no plantio do milho. “No início do ano, as chuvas estenderam o período de colheita da soja e, por isso, atrasaram bastante a semeadura do milho”, conclui.

Ainda segundo Bortolotto, a ocorrência de geada exerceu grande influência na queda de produtividade do grão. “Esse fenômeno (geada) congela a folha verde da planta que para de realizar fotossíntese e morre. Como consequência, a espiga não evolui mais, às vezes nem produz mais grãos ou produz grãos sem peso”, finaliza.

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