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Rural Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2022, 14:14 - A | A

Quinta-feira, 03 de Fevereiro de 2022, 14h:14 - A | A

Safra de verão

Soja vai demandar frota de 297 mil caminhões em Mato Grosso do Sul

Colheita oficial da safra de verão 2021/2022 começou na semana passada

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/Semagro

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Produção de soja em MS

Movimentação de colheitadeiras nas lavouras que margeiam as rodovias de Mato Grosso do Sul não imagina que, em breve, nada menos que 297 mil caminhões deverão escoar toda a produção de soja que hoje cobre os campos. “Considerando que cada caminhão tem capacidade de levar 37 toneladas, a previsão é que pelo menos 297 mil veículos circulem pelo Estado neste período de colheita e escoamento da safra” avalia o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

A colheita oficial da safra de verão 2021/2022 começou na semana passada e conta com 2,8% da área colhida que totaliza 3,7 milhões de hectares cultivados neste ano. Segundo o levantamento da Semagro aponta que a maioria da safra de soja será escoada pelas rodovias: 53% deste volume deverá seguir para o porto de Paranaguá, 45% para o Porto de Santos e apenas 2% pela hidrovia. 

Divulgação/Portal MS

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Titular da Semagro, Jaime Verruck

 

“O volume que será transportado pela hidrovia ainda deve ser baixo diante do calado reduzido. O nível do rio melhorou bem, mas ainda está, historicamente abaixo do normal”, acrescenta Jaime Verruck. Mesmo assim a navegação já está ocorrendo de forma mais natural respeitando o limite da hidrovia.

 

Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário Eduardo Riedel (Infraestrutura) reuniram, na Governadoria, engenheiros das 17 regionais da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para pedir foco na fiscalização dos contratos de conservação das estradas.

 

O secretário destacou que o foco é a colheita da safra de grãos. “O que o segmento produtivo mais pede é boas estradas. Então, naquelas que temos contrato de manutenção, queremos boa manutenção. Naquelas que temos investimentos, queremos obras com qualidade, celeridade e identificação”, completou Eduardo Riedel.

 

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