Movimentação de colheitadeiras nas lavouras que margeiam as rodovias de Mato Grosso do Sul não imagina que, em breve, nada menos que 297 mil caminhões deverão escoar toda a produção de soja que hoje cobre os campos. “Considerando que cada caminhão tem capacidade de levar 37 toneladas, a previsão é que pelo menos 297 mil veículos circulem pelo Estado neste período de colheita e escoamento da safra” avalia o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
A colheita oficial da safra de verão 2021/2022 começou na semana passada e conta com 2,8% da área colhida que totaliza 3,7 milhões de hectares cultivados neste ano. Segundo o levantamento da Semagro aponta que a maioria da safra de soja será escoada pelas rodovias: 53% deste volume deverá seguir para o porto de Paranaguá, 45% para o Porto de Santos e apenas 2% pela hidrovia.
“O volume que será transportado pela hidrovia ainda deve ser baixo diante do calado reduzido. O nível do rio melhorou bem, mas ainda está, historicamente abaixo do normal”, acrescenta Jaime Verruck. Mesmo assim a navegação já está ocorrendo de forma mais natural respeitando o limite da hidrovia.
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o secretário Eduardo Riedel (Infraestrutura) reuniram, na Governadoria, engenheiros das 17 regionais da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para pedir foco na fiscalização dos contratos de conservação das estradas.
O secretário destacou que o foco é a colheita da safra de grãos. “O que o segmento produtivo mais pede é boas estradas. Então, naquelas que temos contrato de manutenção, queremos boa manutenção. Naquelas que temos investimentos, queremos obras com qualidade, celeridade e identificação”, completou Eduardo Riedel.