Nesta quarta (2) é o último dia para se vacinar contra a gripe A H1N1 e a comum – campanha do idoso. Em relação à gripe comum, Mato Grosso do Sul precisa imunizar 222.650. Desse público alvo, a meta, de acordo com orientações do Ministério da Saúde, é vacinar pelo menos 80%. Até o momento, o número de idosos imunizados com 60 anos ou mais de idade no Estado chega a 160.419 ou 72,04%.
Dos 78 municípios sul-mato-grossenses, 24 alcançaram e/ou ultrapassaram a meta. São eles: Bodoquena, Alcinópolis, Sonora, Dourados, Itaporã, Rio Brilhante, Bonito, Caracol, Eldorado, Iguatemi, Naviraí, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Sete Quedas, Brasilândia, Corumbá, Bandeirantes, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Rochedo, Sidrolandia e Terenos.
A vacina é um dos meios de prevenir a gripe e suas complicações, além de apresentar um impacto na diminuição das internações hospitalares e da mortalidade evitável. Estudos nacionais e internacionais demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por doenças respiratórias.
Mesmo quem tomou a vacina no ano passado deve se imunizar. Para os idosos receberem a dose é obrigatória a apresentação do RG. Se a pessoa tiver o cartão de vacinação também é recomendável levá-lo. Só não pode vacinar quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.
Gripe A H1N1
Sobre a gripe A H1N1, a meta do Estado é imunizar 1.267.594 (total de todos os grupos prioritários) e, até o momento, a estratégia vacinal é de 68,56%. Mato Grosso do Sul já alcançou a meta dos 80% de vacinação dos grupos: crianças, doentes crônicos maiores de 60 anos, trabalhadores de saúde e indígenas.
Faltam atingir este índice os grupos dos jovens de 20 a 29 anos, adultos de 30 a 39 anos, gestantes e doentes crônicos menores de 60 anos. As unidades de saúde devem funcionar para vacinação das 7 às 11 horas e das 13 às 17 horas. O ministério não deve prorrogar a estratégia vacinal.
Em 2009, desde quando surgiu a pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – conhecida popularmente como influenza A H1N1 –, foram notificados no Estado 366 casos da doença. Desse total, houve 19 óbitos, 76 confirmações, 194 casos foram descartados, 27 confirmados como gripe comum e 68 como inconclusivo.
Este ano, até o momento, foram notificados 27 casos suspeitos de influenza A H1N1 dos quais 14 foram descartados, dez são suspeitos (a SES aguarda resultado laboratorial) e três estão confirmados.
