Equipes de técnicos do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e da Polícia Militar Ambiental (PMA) estiveram nesta segunda-feira (31), no local onde milhares de peixes morreram no rio Negro para coleta de amostras.
O resultado do exame toxicológico da água e dos peixes deve ficar pronto em sete dias, quando será possível identificar a possível causa da mortandade. De acordo com o tenente Queiroz, da Polícia Militar Ambiental, somente após o resultado dos exames será possível identificar a causa do desastre ambiental.
“Estamos aguardando o resultado do exame toxicológico dos peixes para definir o que ocorreu na região” afirmou o tenente da PMA, em entrevista a uma emissora de televisão.
De acordo com moradores da região, foram identificados pintados, cacharas, dourados, piranhas, tuviras, sardinhas, arraias e pacus. Os peixes começaram a boiar no rio a cerca de uma semana, a um quilômetro acima da Fazenda Rio Negro.
O rio Negro é um dos principais rios pantaneiros, responsável pela formação da sub-bacia do Rio Negro. É considerado berçário de reprodução de peixes. Em diversas fazendas por onde passa, o rio é protegido contra a pesca.
A única modalidade de pesca praticada no rio é o pesque-solte, determinada através de um decreto Estadual. O rio é protegido como reserva de recursos pesqueiros. (Notícias MS)