Continua impasse durante bloqueio. Conforme combinado, os indígenas abriram para o trafego as BR-163 (em Campo Grande) e BR-262 (em Miranda) por cerca de 45 minutos e, agora, tornaram a fechá-la.
Eles exigem a presença de um representante do MPF (Ministério Público Federal) no local.
Aproximadamente 300 indígenas da etnia terena bloqueiam a BR-163 com galhos e pneus em chamas. Eles reivindicam demarcações de terras que consideram como suas na região da divisa entre Sidrolândia e Dois Irmão do Buriti (a sudoeste da Capital).
Os índios são da aldeia Córrego do Meio, em Sidrolândia, de onde saíram por volta das 10h da noite de ontem. Na Capital, chegaram por volta das 5h30 de hoje, quando começaram o manifesto, no quilômetro 498.
Manifesto idêntico é feito em Miranda, na rodovia BR-262. Lá, seriam entre 500 e 600 indígenas, também Terena.
O Capital News entrou em contato com o MPF (Ministério Público Federal). Conforme assessoria de imprensa da instituição, o pedido é que o procurador Emerson Kalif Siqueira vá ao local. Porém, ele “está em uma reunião inadiável”, segundo assessoria, e muito provavelmente, não poderá ir ao manifesto. A assessoria informa que, se fosse algo agendado, ele provavelmente seguiria ao local, mas o manifesto foi “inesperado”. A assessoria não informou onde é a reunião do procurador, mas disse que, possivelmente, não terá como efetuar ligações. Ele cuida de questões relacionadas a “onze tribos”, diz assessoria.
Por: Marcelo Eduardo, Jefferson Gonçalves e Nadia Nadalon – estagiária – (www.capitalnews.com.br)
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