Foi publicado o Diário Oficial da União desta segunda-feira (9), a contração da empresa Etel -Estudos Técnicos Ltda, para a elaboração dos estudos e do projeto do acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho. A contratação feita pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é mais uma etapa avançada pelo governo brasileiro no processo de concretização da Rota Bioceânica.
De acordo com a publicação, a empresa contratada vai elaborar “Estudos e Projetos Básico e Executivo de Engenharia do Contorno Rodoviário Norte em Porto Murtinho/MS, com o acesso à Ponte Internacional, Brasil/Paraguai e respectivas instalações aduaneiras para o Centro Integrado de Controle de Fronteira, na rodovia BR-267/MS”. O contorno terá 13,10 quilômetros de extensão, localizado entre o km 678,10 e o km 691,20 da BR-267.
“É mais um passo importante no andamento das obras de concretização da Rota Bioceânica, no que diz respeito aos compromissos do governo brasileiro. Com a contratação do projeto executivo, vamos ter o traçado definitivo, como vai ser executado o trevo de acesso. Essa é uma obra que já conta com recursos alocados pela bancada federal na LOA de 2021”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Segundo assessoria, além do avanço no cronograma da obra do acesso rodoviário, o titular da Semagro também destacou a inclusão da contratação do projeto para a construção do Centro Integrado de Controle de Fronteira. “Já nos reunimos com o Dnit e vamos agora estabelecer qual o tamanho, a melhor localização e a melhor forma de funcionamento. Essa é uma obra fundamental, pois a Rota Bioceânica não vai funcionar se não tivermos um controle aduaneiro integrado”, afirmou.
De acordo com Jaime Verruck, “o governo federal e o Governo do Estado já estão em tratativas com o Paraguai para que eles sejam parceiros, não na construção, mas principalmente na viabilização de uma aduana integrada. Nesse Centro teremos a Receita Federal, a Polícia Federal, a Iagro, o Ministério da Agricultura, enfim, todos os órgãos de controle necessários para que consigamos fazer fluir as operações de importação e exportação através da Rota Bioceânica”, finalizou.