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Cotidiano Quarta-feira, 24 de Junho de 2009, 19:15 - A | A

Quarta-feira, 24 de Junho de 2009, 19h:15 - A | A

Fiems reúne grupo de trabalho para estudar viabilidade de investimentos em PCHs no Estado

Redação Capital News (AP) (www.capitalnews.com.br)

A Fiems reuniu, no Edifício Casa da Indústria, o grupo técnico de trabalho que está analisando o modelo de investimento em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) para acompanhar a apresentação realizada pelo consultor Milton Ferreira, da empresa paranaense Soma – Soluções em Meio Ambiente. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, ressaltou que o Sistema Indústria oferece subsídios para o empresário para que ele se sinta seguro na hora de realizar investimentos.

“As PCHs são uma oportunidade de investimento pronto, responsáveis pela geração de energia limpa. O setor tem potencialidade para crescer integrando um novo modelo de atividade industrial”, pontuou Longen, reforçando que a entidade realizou no último dia 11 de maio, em parceria com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Encontro Empresarial sobre a Situação Atual e Oportunidades das PCHs.

De acordo com o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, após estudos e análises quanto à viabilidade técnica, ambiental, econômica, financeira e comercial das PCHs, o grupo de trabalho deve reunir empresários interessados nesse modelo de investimento para orientar sobre a segurança da decisão. “PCHs exigem investimentos altos e a intenção é formar um consórcio para explorar esse novo modelo de investimento, ampliando e diversificando a base econômica do Estado”, explicou.

Cenário

O consultor Milton Ferreira explicou que uma PCH deve ter potencial de geração superior a 1 MW e inferior a 30MW (Mega Watts). Além disso, ele apresentou um cenário sobre o setor elétrico no Estado, falou sobre o processo de registro e autorização na Aneel e finalizou informando os passos para se obter o licenciamento ambiental.

“O processo de concessão de licenças ambientais no país ainda esbarra em riscos, como a indefinição de prazos para obtenção de licenças, a ausência de regras claras e padronizadas, a duplicidade de funções entre órgãos ambientais entre outros”, ressaltou Milton Ferreira, acrescentando que os fatores criam instabilidade no processo de licenciamento.

Ainda segundo o consultor, investir em PCHs demanda critérios desde a identificação do potencial hidrelétrico até o correspondente licenciamento para implantação junto aos órgãos governamentais. “A construção de uma PCH desde o projeto até a construção e o licenciamento demanda prazo de cerca de 2,5 anos e investimentos de R$ 4,5 milhões para cada Mega Watts”, reforçou, ressaltando que é perfeitamente possível aliar esse tipo de investimento com respeito ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

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