Durante apresentação do balanço da Operação Pantanal, na manhã desta sexta-feira (21), no auditório da Governadoria, o qual participou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, . Também participaram o contra-almirante Sérgio Gago Guida, comandante do 6º Distrito Naval, diretamente de Ladário; o coronel Moreira, do Corpo de Bombeiros, e a coordenadora do CEMTEC/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Semagro, Franciane Rodrigues.
As chuvas dos últimos dias ajudaram no controle dos incêndios no Pantanal. Entretanto, como as previsões são de elevação da temperatura e nova estiagem, as equipes de bombeiros e brigadistas continuam preparadas. Os 54 focos registrados no dia 14 de julho, quando a situação era considerada gravíssima, restavam 13 focos no dia 20 após intenso trabalho de combate ao fogo pelas equipes de bombeiros, brigadistas e militares, com apoio de aeronaves. Após as chuvas, restam poucos focos e restritos à divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, que devem ser controlados nas próximas horas, segundo afirmou o comandante Guida.
De acordo com assessoria o fogo causou muito estrago, queimou uma área correspondente a 12% da vegetação pantaneira (1.291 hectares), sendo 704 hectares no Pantanal sul-mato-grossense e 583 hectares do Pantanal mato-grossense. O coronel Moreira destacou, entretanto, que com o trabalho das equipes foi possível preservar mais de 92% da área pantaneira. “Estamos atentos para que esses pontos não venham a recrudescer”, frisou o comandante Guida.
Por sua vez, o secretário Jaime Verruck disse que o governo acionou as estruturas de combate a incêndios das usinas de cana-de-açúcar e florestas plantadas para ajudar em focos notificados nos últimos dias nas regiões Sul e Sudeste. Não deve chover nas próximas semanas e as temperaturas voltam a subir a partir da quarta-feira, acompanhada de queda da umidade do ar, disse a coordenadora do CEMTEC/MS Franciane Rodrigues, portanto a situação volta a ser propícia à propagação de incêndios.