Divulgação/Prefeitura

O conceito de rua calma na área central, inaugurado com a requalificação da 14 de Julho, virou referência nacional de mobilidade urbana
O Encontro Técnico de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis, organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, realizado ontem (29) debateu sobre mobilidade urbana, com apresentação de cases de experiências inovadoras e exitosas no País. A requalificação da rua 14 de Julho foi destaque, colocando a cidade como referência em mobilidade urbana. O projeto da rua foi apresentado pela Subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, e ficou ao lado de iniciativas desenvolvidas no Paraná (PR) e Minas Gerais (MG).
A Rua 14 de Julho começou a ser requalificada em 2018, através do Programa Reviva Campo Grande, e foi entregue em 2019. As mudanças na via envolveram uma série de novos conceitos, dentre eles, o de pedestrianização, que significa dar acesso às ruas pelos pedestres.
“Temos uma Capital com média de 1.2 carro por habitante, então enfrentamos um grande desafio para requalificar uma rua tão comercial da cidade. Com grande engajamento técnico, percebemos hoje que tivemos um ganho urbanístico enorme, atingindo o objetivo de garantir melhor qualidade de vida para todos”, relembra Catiana.
A importância de uma mobilidade urbana funcional, segura e sustentável para o bem-estar de toda a população foi ressaltada no encontro. O encontro reuniu gestores e trabalhadores em saúde, e oportunizou a discussão de paradigmas e a construção de uma agenda estratégica para diminuir a morbimortalidade por acidentes.
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Encontro Técnico de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis
“Há uma má interpretação do conceito de rua, vista apenas como uma superfície bidimensional na qual os veículos se deslocam de um lugar para o outro. É preciso quebrar o paradigma atual de planejamento e pensar em uma política de mobilidade que promova a equidade no uso das vias e a segurança no trânsito, e que priorize o transporte coletivo e os transportes ativos sobre os motorizados”, afirma o gerente sênior do Programa de Segurança Viária, Dante Rosado.
O modelo da 14 de Julho, com ilhas de descanso, paisagismo e, principalmente as rampas nas esquinas e o piso podotátil contínuo, fazem de Campo Grande uma das capitais mais acessíveis do Brasil.