O período de férias escolares acende um sinal de alerta, isso porque uma brincadeira comum para adultos e crianças acaba sendo frequente nas ruas as brincadeiras com pipas. Elas representam um perigo as pessoas, as aves e a rede elétrica.
De acordo com dados da Concessionária de Energia de Mato Grosso do Sul, a Energisa, de janeiro até junho deste ano, foram registradas 54 ocorrências de queda de energia causadas por pipas. Por causa disso, mais de 68 mil clientes nos 74 municípios abastecidos pela concessionária foram afetados.
No mesmo período do ano passado, foram 55 ocorrências e 48.470 clientes impactados. Durante todo o ano de 2023, a concessionária registrou 164 ocorrências desse tipo com impacto a 130.478 unidades consumidoras.
Além disso, na maioria das vezes, as pessoas fazem o uso de linhas mais resistentes, as de nome popular “linhas chilenas” ou com cerol (pó de vidro misturado à linha com cola para “cortar” a pipa adversária). Embora sejam proibidos por lei, muita gente não respeita o que agrava o nível de ameaça.
O uso de linhas cortantes é crime previsto em Lei Municipal desde 2008 e pode gerar multa de R$ 1 mil até R$ 5 mil. Caso alguém fique ferido durante a prática, quem usa a linha pode ser tipificado por crime de lesão corporal. A medida serve tanto adolescentes quanto os pais podem ser responsabilizados pelos atos infracionais.
Quer soltar pipa com segurança? O Capital News separou algumas orientações:
1. Nunca brinque perto da rede elétrica;
2. Pipa enroscou no fio ou cabos de energia elétrica? Jamais tente remover a pipa;
3. Opte por brincar com pipas em locais longe de ruas e avenidas;
4. Nunca use materiais cortantes, como a linha chilena e cerol;
5. Não empinar pipa em dias chuvosos e com relâmpagos.
