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Em uma semana

Mais de 150 mulheres já se alistaram para o Exército em apenas uma semana em Mato Grosso do Sul

Até o momento, 197 mulheres se alistaram, superando o número de vagas disponíveis

Viviane Freitas
Capital News

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (9), o Exército divulgou o número de alistamentos voluntários de mulheres no serviço militar e detalhou o processo seletivo. Em Campo Grande, há 99 vagas disponíveis nas unidades do Exército, divididas entre a base de administração (60), Hospital Militar (12) e Colégio Militar (27).

Até o momento, 197 mulheres se alistaram, superando o número de vagas disponíveis. Apenas mulheres que completarão ou já completaram 18 anos até 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. O alistamento pode ser feito online ou presencialmente na Junta Militar da Capital, localizada na Rua Antônia Maria Coelho, 300, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30.

O prazo para o alistamento vai até 30 de junho de 2025. Para se inscrever, é necessário apresentar um documento oficial com foto, CPF e comprovante de residência. A maioria das mulheres tem optado pelo alistamento online, sendo que até o momento apenas 12 se registraram presencialmente.

A expectativa da Junta Militar de Campo Grande, segundo Silvia Mota, é que mais de 500 jovens se alistem em Mato Grosso do Sul até o final do ano. O Exército se prepara para receber as mulheres em 2026, com uma reestruturação nas instalações, incluindo alojamentos e banheiros, para garantir a infraestrutura necessária.

O processo seletivo será realizado em três fases, com a incorporação das novas militares prevista para 2026. As mulheres prestarão serviço por um ano e poderão seguir para a reserva não remunerada, com obrigações anuais de apresentação online e presencial no quinto ano. Diferente dos homens, que têm o alistamento obrigatório, as mulheres podem desistir durante o processo de seleção.

O tenente-coronel Roberto Júnior destacou que a presença feminina no Exército não é novidade, mencionando que desde 1992 mulheres já atuam em diversas unidades. A tenente Fernanda Villalba, presente na coletiva, compartilhou sua experiência e destacou que, dentro do Exército, as mulheres têm tratamento igualitário. Ela recomendou o Exército como uma excelente porta de entrada para jovens que buscam qualificação profissional e desenvolvimento de carreira.

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