Novo mapa logístico busca garantir as condições futuras de desenvolvimento e da integração. Segundo o Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ele prevê que Mato Grosso do Sul será, no futuro, a principal área de influência da Rota Bioceânica, do ponto de vista da integração social e cultural, quanto da expansão econômica entre os principais centros consumidores, com sistema de transporte interligado aos portos do Atlântico (Paranaguá e Santos) e do Pacífico (Chile).
De acordo com os dados da Secretaria de Infraestrutura, de janeiro de 2015 a dezembro de 2021, o Governo do Estado já investiu em implantação de pontes, manutenção, pavimentação asfáltica, entre outros, cerca de R$ 5 bilhões. Um montante que, na avaliação do secretário infraestrutura Eduardo Riedel, se converte em oportunidades, consequentemente em renda, em empregos. A meta do Estado é construir mais de 160 pontes de concreto, ao custo de R$ 220 milhões.
“O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda para nossa gente e tornar o Estado mais competitivo”, ressalta Riedel. “Estamos falando no ciclo produtivo do desenvolvimento. Quando se investe em uma estrada, estamos considerando desde a economia de recursos do produtor rural até a vinda de uma indústria que vai gerar empregos, com uma infinidade de benefícios, vai além do asfalto.”
Obras rodoviárias de pavimentação, restauração e implantação concluídas em sete anos (2015-2021) e em execução, interligando as regiões produtoras de matéria-prima (grãos, celulose, carne) e industrializados, criaram um novo mapa logístico de transportes de Mato Grosso do Sul, hoje no centro da Rota Bioceânica (Brasil-Chile). Somado aos investimentos do Estado (R$ 5 bilhões), incorpora-se a esta infraestrutura os modais ferroviário e hidroviário.
Obras
Atualmente, Riedel, coordena um pacote de obras viárias em andamento, em 69 municípios, com previsão de conclusão até final de 2022 de 512 km de rodovias pavimentadas e 156 km de restauração, totalizando investimentos de R$ 954 milhões. No Pantanal, mais de 600 km de estradas estão sendo implantados com revestimento primário (cascalhamento), interligando uma região isolada secularmente.
Política de fomento à industrialização e aumento da produção e competitividade do Estado é formada em um leque de ações estratégicas, onde, junto com a melhoria da malha rodoviária e a reativação da Hidrovia do Rio Paraguai, o Governo do Estado criou um ambiente favorável aos negócios com reformas profundas para recuperar a capacidade financeira e manter os investimentos em áreas prioritárias, como educação, segurança e saúde. “Nós estamos ligando regiões produtivas importantes. O Estado recuperou a capacidade de investir e se tornará uma zona de convergência dos mercados importador e exportador. É por isso que nós somos o primeiro em investimento per capita do Brasil. A economia vai bem e os investimentos são importantes porque fortalecem a estrutura de logística, tornando nossos produtos mais competitivos”, afirma Azambuja.
Um dos principais eixos rodoviário com pavimentação em execução abrange municípios das regiões sul e sudoeste – Guia Lopes, Jardim, Antônio João, Caracol, Bela Vista e Ponta Porã -, interligando as MS-270, MS-382 e MS-166, numa extensão de 130 km, com as BR-060 e BR-267 (Rota Bioceânica). A chegada do asfalto na MS-162 (56 km, dos quais 40% concluídos) amplia o corredor de escoamento no celeiro de produção de Dourados, Maracaju e Itaporã. Conforme o Governo do Estado até meados de 2022 deve ser concluído o primeiro trecho (25 km) da MS-345, entre Anastácio e Bonito, beneficiando importante rota do turismo de pesca e ecoturismo, e a ligação Camapuã-Ribas do Rio Pardo, onde está em construção uma das maiores fábrica de celulose do mundo, rodovias estas com acesso às BR-262 e BR-163. No Cone Sul, a pavimentação da MS-295 encurta a distância de Eldorado e Itaquirai ao Porto Santo Antônio, no Rio Paraná.
As obras de restauração de rodovias estaduais em execução somam 157 km, ao custo de R$ 122,5 milhões. Está em andamento a reimplantação asfáltica em 52 km da MS-382, entre Guia Lopes da Laguna e Bonito – principal acesso ao destino turístico a partir de Campo Grande -, e de 85 km da MS-162, no trecho Sidrolândia-Maracaju. As obras seguem também na MS-180 (Iguatemi), MS-480 (Bataiporã) e MS-156 (acesso ao Núcleo Industrial de Dourados).