O promotor aposentado Carlos Alberto Zeolla, acusado de assassinar o seu sobrinho Carlos Alexander Joaquim Zeolla em março de 2009, continuará preso na clínica particular Carandá em Campo Grande. A decisão foi tomada após a avaliação do processo do réu pelo mutirão carcerário.
O juiz responsável pela avaliação entendeu que o procurador aposentado deve continuar preso, já que consta nos autos a denúncia de que uma testemunha do caso sofreu ameaças por parte do réu. Zeolla deve permanecer internado na Clínica Carandá, “local onde está recebendo o devido tratamento médico, pelo que a manutenção de sua prisão provisória não lhe trará prejuízo algum”, segundo a decisão do juiz.
O homicídio ocorreu no dia 3 de março de 2009, em frente a uma academia na Rua Bahia, em Campo Grande. A denúncia foi levada à Justiça em abril de 2010, mas o processo ficou suspenso até que fosse elaborado o laudo de insanidade mental, feito pelos peritos judiciais. O advogado Ricardo Trad, que defende Zeola, contestou o resultado e o juiz designou o psiquiatra forense Guido Palomba, que na análise feita no passado, ratificou resultado anterior e manteve o resultado: Carlos Alberto Zeola poderia ser considerado semi-imputável, ou seja, tem condição parcial de entender o ato criminoso cometido.
Desde que foi detido em 2009, o procurador aposentado está internado na Clínica Carandá, em Campo Grande.
Por Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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