O procurador aposentado Carlos Alberto Zeola não foi interrogado hoje, como era previsto, na 1ª Vara do Tribunal do Juri, em Campo Grande. Zeola chegou ao Forum para o interrogatório, passou mal e foi levado novamente para a Clínica Carandá. Zeola é réu por homicídio qualificado, pela morte do sobrinho, Cláudio Alexsander Zeola, assassinado a tiros no dia 3 de março de 2009.
Foram interrogadas dez pessoas: uma testemunha de acusação, cinco de defesa e quatro familiares de Zeola, que foram chamadas para que pudesse ser traçado um perfil do réu, não sendo enquadradas nem como defesa ou acusação.
O juiz Carlos Alberto Garcete não permitiu a entrada da imprensa na sala de interrogatório. Zeola chegou acompanhado por uma enfermeira. Acima do peso e com dificuldade de andar, não falou com ninguém. O interrogatório dele foi remarcado para segunda-feira.
Depois de ouvir as testemunhas, Garcete decide se Zeola tem condições de ir a julgamento. A condição de semi-imputável, atestada em dois laudos psiquiátricos, pode reduzir a pena do procurador aposentado em dois terços. (Fonte: TV Morena)
