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Agronegócio Sexta-feira, 04 de Agosto de 2023, 16:36 - A | A

Sexta-feira, 04 de Agosto de 2023, 16h:36 - A | A

Celulose

Suzano deve finalizar Projeto Cerrado até junho de 2024

Nova unidade no Mato Grosso do Sul representará um marco para a maior produtora mundial de celulose

Odirley Deotti
Capital News

Divulgação/Suzano

Suzano deve finalizar Projeto Cerrado até junho de 2024

Projeto Cerrado avança em Ribas do Rio Pardo

A Suzano, empresa líder global na produção de celulose e fabricação de bioprodutos derivados do cultivo de eucalipto, anunciou na quarta-feira (2), seus planos de conclusão do Projeto Cerrado até junho de 2024, com a nova fábrica do município de Ribas do Rio Pardo. A unidade em construção tem uma capacidade projetada de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, o que aumentará a capacidade total da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

O projeto exigirá um investimento total de R$ 22,2 bilhões e já recebeu R$ 12,4 bilhões em aportes. Apesar das condições do mercado global, a empresa mantém uma posição competitiva e continua gerando caixa ao avançar em suas estratégias de negócios, conforme destacado pelo presidente da Suzano, Walter Schalka.

Divulgação/Suzano

Suzano deve finalizar Projeto Cerrado até junho de 2024

A previsão de entrega é para 2024

No segundo trimestre de 2023, a companhia enfrentou um cenário com preços mais baixos da celulose no mercado mundial, um câmbio mais favorável, custos em alta e paradas programadas mais frequentes nas linhas de produção, incluindo unidades em Imperatriz (MA), Mucuri (BA), Limeira (SP) e Jacareí (SP).

As vendas de celulose alcançaram 2,5 milhões de toneladas e as de papéis chegaram a 294 mil toneladas. A receita líquida do período foi de R$ 9,2 bilhões, enquanto o resultado líquido positivo atingiu R$ 5,1 bilhões.

O segundo trimestre também foi marcado por um aumento significativo nos investimentos da Suzano, totalizando R$ 7,3 bilhões, representando um aumento de 66% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A maior parcela, R$ 2,4 bilhões, foi destinada ao Projeto Cerrado, em Mato Grosso do Sul. Além disso, a empresa investiu R$ 1,8 bilhão na aquisição de terras e formação de base florestal, e R$ 1,7 bilhão em atividades de manutenção.

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