Keila Oliveira/Agepen

A Capital e mais 3 municípios serão beneficiadas neste primeiro momento da ação
A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) está empenhada em combater o uso de aparelhos celulares por detentos nas unidades prisionais do Estado, adotando uma série de medidas abrangentes para reforçar a segurança e a ordem dentro dos presídios.
Entre as iniciativas destacadas estão as vistorias periódicas nas celas, o emprego de tecnologia avançada como o Body Scan para inspeção de visitantes, servidores e colaboradores, bem como a utilização de aparelhos de raio-x para examinar os pertences e produtos levados.
Tendo vista que uma das principais problemáticas atuais é a utilização de drones para promover arremessos para o interior dos estabelecimentos penais, estão sendo instaladas telas sobre os pavilhões e solários. No Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, por exemplo, as obras já tiverem início.
O monitoramento constante por câmeras, operando 24 horas por dia, é outra medida-chave para fortalecer a vigilância nas unidades prisionais. Além disso, a instituição está explorando outras tecnologias inovadoras, algumas das quais estão sendo utilizadas de forma sigilosa por motivos de segurança.
Paralelamente, a administração penitenciária tem implementado medidas administrativas voltadas para o combate à entrada de materiais ilícitos e para desarticular Organizações Criminosas.
A colaboração estreita com a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias) em operações conjuntas, como a Operação MUTE, que resultou na apreensão de 408 aparelhos celulares em Mato Grosso do Sul, e o aumento progressivo das vistorias, que totalizaram 3.083 interceptações e apreensões em 2023 e 800 no primeiro trimestre de 2024.