O stalking, crime caracterizado pela perseguição insistente e que ameaça a integridade física ou psicológica da vítima, atingiu 8,5 milhões de mulheres no Brasil no último ano. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e mostram o crescimento da violência contra mulheres no país.
Além da perseguição, 1,5 milhão de brasileiras tiveram fotos ou vídeos íntimos vazados na internet sem consentimento, expondo a gravidade dos crimes virtuais. O levantamento ainda revela que mais de um terço das mulheres no país sofreu algum tipo de violência nos últimos 12 meses, o maior índice desde o início da pesquisa, em 2017.
Os atos de violência mais comuns envolvem insultos, xingamentos e humilhações. Muitas mulheres também relataram terem sido ameaçadas de agressão ou submetidas a empurrões e chutes. O número de vítimas que efetivamente sofreram agressões físicas, como tapas e socos, chega a quase 9 milhões.
Os dados reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a violência contra mulheres e ampliar a proteção, tanto no ambiente físico quanto no digital.
