O deputado estadual pelo PSDB Jamilson Name assumiu a gestão dos bens, empresas e interesses da família após a prisão de seu irmão Jamil Name Filho conhecido Jamilzinho e de seu pai Jamil Name, ocorrida há mais de cinco anos. Agora eles estão enfrentando.
De acordo com a defesa de Jamilzinho, o irmão tem praticado atos financeiros e imobiliários em benefício próprio, sem transparência e sem prestar contas, como exige a lei.
O processo tramita na 13ª Vara Cível de Campo Grande e ainda aguarda análise da Justiça. A defesa de Jamilzinho pede que sejam apresentadas as contas detalhadas da gestão do patrimônio, incluindo todos os recebimentos, pagamentos e transações realizadas desde que Jamilson assumiu a administração.
A Justiça vai avaliar se houve irregularidades na administração do patrimônio da família e decidir se obriga o deputado Jamilson Name a prestar as contas solicitadas
Omertá
Inicialmente, a operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Na terceira fase da operação também foi preso em Campo Grande o delegado Obara, acusado de receber R$ 100 mil em propina. Além da Capital, os policiais também estiveram na cidade de Ponta Porã.
Conforme a investigação, o alvo era o empresário Fahd Jamil Georges, vulgo “Fuad". Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name Filho, que está preso desde o início do ano de 2020 acusado de comandar um grupo de extermínio na Capital.
Jamil Name, pai de Jamilzinho e Jamilson, faleceu em 2021, vítima de complicações da COVID-19.