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Justiça Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023, 13:21 - A | A

Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023, 13h:21 - A | A

Justiça

Secretário-adjunto de educação no Mato Grosso do Sul é preso em operação do Gaeco

Ação mira esquema de corrupção em contratos

Elaine Oliveira
Capital News

Divulgação/SED

Secretário-adjunto de educação no Mato Grosso do Sul é preso em operação do Gaeco

Edio Antônio Resende de Castro

O secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul (SED-MS), Edio Antônio Resende de Castro, foi preso durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) nesta quarta-feira (29).

A operação Turn Off, voltada ao cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão, nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho. A operação contou com o apoio operacional do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

GECOC/GAECO - MPMS

Secretário-adjunto de educação no Mato Grosso do Sul é preso em operação do Gaeco

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De acordo com as informações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) a investigação constatou a existência de organização criminosa voltada à prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, fraude em licitações/contratos públicos e lavagem de dinheiro.

Em resumo, a organização criminosa atuava possivelmente fraudando licitações públicas que possuem como objeto a aquisição de bens e serviços em geral, destacando-se a aquisição de aparelhos de ar-condicionado pela Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED/MS), a locação de equipamentos médicos hospitalares e elaboração de laudos pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS).

Na aquisição de materiais e produtos hospitalares para pacientes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande, dentre outros, havendo, nesse contexto, o pagamento de vantagens financeiras indevidas (propina) a vários agentes públicos.

Os contratos já identificados e objetos da investigação ultrapassam R$ 68 milhões. Durante os trabalhos, o GECOC valeu-se de provas obtidas na Operação Parasita, deflagrada no dia 7/12/2022, compartilhadas judicialmente, que reforçaram a maneira de agir da organização criminosa.

Flávio Brito, secretário de Governo também teve sua casa investigada pelos policiais da operação do Gaeco na manhã desta quarta-feira(29).

• Leia também:
Governo de Mato Grosso do Sul apoia investigação do Gaeco e afasta envolvidos

Nome

Turn Off, termo que dá nome à operação, traduz-se da língua inglesa como ‘desligar’, foi originado do primeiro grande esquema descoberto na investigação, relativo à aquisição de aparelhos de ar-condicionado, e decorre da ideia de ‘desligar’ (fazer cessar) as atividades ilícitas da organização criminosa investigada.

GECOC/GAECO - MPMS

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