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Legislativo Segunda-feira, 04 de Março de 2024, 14:42 - A | A

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BR-262

Nelsinho cita altos índices de morte e pede duplicação da BR-262

Rodovia é uma das mais movimentadas e leva condutores ao Pantanal e ao país vizinho, a Bolívia

Mariana Piell
Capital News

Nesta segunda-feira (4), o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) defendeu a duplicação da BR-262. Em 2023, foram registrados 341 acidentes, que resultaram em centenas de feridos e 31 mortos na rodovia. De acordo com dados da Confederação Nacional de Transporte (CNT), dois trechos da BR-262 estão entre os 10 que mais registraram acidentes no estado: Km 0 ao Km 10, com 30 acidentes e duas mortes, e Km 320 ao Km 330, com 24 acidentes e uma morte. As más condições da rodovia chegou a ser, recentemente, destaque nacional. Na edição do Jornal Nacional no dia 27 de fevereiro, a matéria reforçou os problemas estruturais da rodovia e dos motoristas que passam pelo trecho. 

Anteriormente, o parlamentar sul-mato-grossense  já havia destacado a importância da rodovia, que ao longo dos seus 2.295 quilômetros, 780 passam por Campo Grande e conectam a Bolívia ao Estado de São Paulo. "Apenas no trecho que liga Campo Grande a Corumbá, a Polícia Rodoviária Federal estima tráfego diário de quase quatro mil veículos, em uma rodovia que não tem segurança, está deteriorada e precisa urgentemente de sua duplicação," disse.

Além das perdas humanas, a rodovia também é ponto de mortalidade significativo para a fauna local, com o registro de inúmeros atropelamentos de animais. "Chega de mortes. Precisamos dar um basta nessa aflitiva rotina e iniciar um novo capítulo na história da BR-262”, afirmou Trad.
O senador enfatizou ainda a importância estratégica da BR-262 para o desenvolvimento econômico do Estado, como exemplo a proximidade da rodovia com grandes empreendimentos como a fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo.

O governo do Estado de Mato Grosso do Sul pretende enviar um projeto de R$ 5 bilhões ao governo federal em maio, para que haja uma parceria entre os governos na resolução do problema. "Delegando a responsabilidade da rodovia ao Governo de MS ou intervindo diretamente, a União precisa agir," enfatizou Nelsinho, sobre a importância de esforços conjuntos.

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